Terminator – The Sarah Connor Chronicles: Born to Run (Season Finale)

Em uma entrevista antes da exibição de “Born to Run”, Josh Friedman disse que não havia criado um cliffhanger que nos faria implorar por uma próxima temporada e completou dizendo que só estava criando algo porque ainda não havia desisto de sua série. Mas eu digo uma coisa: Ele é um mentiroso! E Fox, por favor, não cancele “Terminator: The Sarah Connor Chronicles”, não agora!

O inicio do episódio foi satisfatório, talvez tenha faltado um pouco de ação em alguns momentos, mas tudo estava no acordo e o “fim das contas” valeu à pena. Lena Heady teve seu destaque no inicio do episódio, assim com Summer Glau e Thomas Dekker e também o restante do elenco. Mas o que importa e o que realmente mexeu comigo e com todo mundo que assistiu o episódio, foi sua reta final, muitas informações e muitas mudanças no rumo da série contribuíram para um season finale (não quero dizer series finale) memorável.

A aliança feita entre Sarah Connor e Catherine Waever foi brilhante e animadora. Duas mães com o mesmo destino: Fazer seus filhos se tornarem os salvadores do mundo. E também foi brilhante nós vermos a personagem que nós passamos uma temporada inteira levados a acreditar que era a vilã da série de um momento para o outro se torna a mais nova mocinha.

O trabalho de Shirley Manson, uma novata, foi admirável, não me lembro de ter reprovado uma atuação sua em qualquer momento da temporada. Ela sempre esteve ótima.

Outro que esteve muito bem na temporada foi Garret Dillahunt. Quando Cromartie, o ator não tinha profundidade nenhuma para explorar, mas quando o agente Elisson rouba o seu corpo e faz o John Henry (outro John da série) tomar sua forma física o ator ganha muito a trabalhar e é ai que nos vemos seu potencial, que é altíssimo por sinal. Mas não tão excelente quando o de Summer Glau, que pra mim é a melhor nome do elenco.

E falando na Summer foi sofrível ver sua Cameron sem chip e jogada em uma cadeira, mas foi mais dolorido ver que quando John viaja no tempo com a Catherine ela não vai junto. Foi triste e foi aí que eu pensei: Esse é o fim da série, sem a Summer Glau essa série não é mais nada – Muito dramático, mas foi o que eu pensei – mas com os minutos foram passando e nós vemos Summer reaparecendo, só que não mais com Cameron, mas sim com Allison. E com isso eu comecei a formar milhares de teorias e pensar que agora sim John Connor iria ter alguma coisa com a Cameron, ou melhor, Allison. Com isso e eu não quero me tornar repetitivo, fiquei cheio de esperanças para uma próxima temporada. Ainda não sei se irei gostar tanto da Allison quanto da Cameron, mas ver que a Summer Glau continua na série (caso ela tenha um continuação) foi um choque de êxtase.

Mas mais extasiante ainda foi ver que tudo havia sido planejado. “Allison from Palmdale” foi um dos primeiros episódios da temporada, para ser mais preciso o quarto e ver essa história ressurgir foi ótimo, brilhante e digno das melhores reviravoltas, mas não acabou ai, Kyle Reese também reaparece no futuro e ao lado de Derek, isso me faz implorar por uma nova temporada: POR FAVOR, FOX!

Contudo, Josh Friedman esse desgraçado, foi ainda pior (ou melhor), Sarah Connor ficou no passado junto com o Agente Elisson e Savannah. O que irá fazer a série, caso seja renovada (Por favor!) trabalhar em dois tempos, presente e futuro. Nos remetendo a Lost, obviamente.

O ato de ficar no passado (ou presente) de Sarah Connor foi brilhante, já que ela tido a prova que com ela John Connor não se tornaria quem ele deveria ser, sua presença o deixa fraco (fato que sempre foi criticado) e também ele nunca a largaria para trás, com isso John Connor é forçado a amadurecer.

Após ver esse episódio minha admiração por Josh Friedman cresceu ainda mais, claro junto com meu ódio por ele ter feito uma season finale tão perfeita e com um cliffhanger tão despretensioso, mas mesmo assim que com efeito gigantesco que chegou a ser um dos melhores que eu já em toda minha vida e me faz implorar por uma próxima temporada, também cresceu. Mas ela ainda está no lucro, minha admiração é maior. E por favor, Fox!