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Cupid: Pilot (1×01) e Live and Let Spy (1×02)

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Com os adorados (por mim) Bobby Cannavale e Sarah Paulson, Rob Thomas ganha mais um chance para reviver seu conto do cúpido, mas será que desta vez vai?

O piloto de Cupid lembra os melhores e mais melosos filmes água com açúcar, feitos Sandra Bullock e Drew Barrymore no fim dos anos 90 e começo dos anos 2000, o resultado é bom e funciona. Já seu segundo episódio perde um pouco a magia e faz uma história toda mirabolante ao melhor estilo comédia-romântica teen que não funciona tão bem, apesar da essência da série ter estado lá.

Bobby Cannavale é o forte da série, ele realmente encarna muito bem o cúpido, com oscilações de momentos infantis, apaixonados, de loucura e lucidez, e é isso que nós faz pensar se o cúpido é realmente um cúpido, ou só mais um alucinação de um louco, já que é assim que a série começa, com Trevor ou Cúpido, indo para em um sanatório.

E é nesse sanatório que Sarah Paulson entre em cena. Ela é boa e representa perfeitamente uma cética que sofreu por amor, o que nos faz se pensar que Claire, personagem de Sarah, é a Psique, o amor mortal do Cúpido, como diz na mitologia e a própria Claire disse no piloto.

Contudo e olhando o tempo de tela dos dois atores, Sarah não passa de uma coadjuvante perto de Bobby. Ele fica em cena quase que 100% do tempo e ela aparece somente em alguns momentos, para segui-lo, já que após Trevor sair do sanatório é ela quem fica responsável por ele.

Uma coisa que me incomodou foi esse clima de “um casal por episódio”. É sério, eu não suporto isso nem em séries policiais, o que me levará a suportar isso em uma comédia romântica? Talvez seu tempo curto, já que muito provavelmente Cupid será cancelada após ter seus sete ou oito episódios exibidos e provavelmente levará mais dez anos para Rob Thomas deslanchar esse projeto, mas já que ele esperou dez, mais dez anos será somente um exercício de paciência.

Sobre o “casal do episódio” posso dizer que o primeiro foi perfeito. Não tinha como não se envolver com aquela história, um cara atravessa o oceano em busca de seu amor, ou pelo menos era o que ele pensava, já que quando ele chega aqui e a encontra fica claro que ela não é sua alma gêmea, com isso a jornalista que estava o ajudando a achar a “Holly” entra em cena e os dois formam um perfeito casal, com momentos românticos ótimos. Já o segundo, como eu mesmo já disse, mais pareceu um filmezinho teen da “Sessão da Tarde” com direito a pai mala, armações bobinhas e a mocinha burra que não termina de ver o vídeo. Mas tudo no fim das contas foi satisfatório e Bobby Cannavale deu um show nas duas situações.

Um momento que eu não posso deixar de comentar e que eu confesso que foi nele que a série me ganhou, foi quando Cupid/Trevor começou a reger os esquizofrênicos e eles cantam “All we need is Love”, foi uma ótima cena, ainda mais para um adorador de cenas musicais como eu.

Enfim, Cupid é uma série bem agradável e para os adorados dos filmes da “Sessão da Tarde” com a Drew Barrymore e Sandra Bullock ele é um prato cheio, quem quiser ver eu aconselho correr, porque muito provavelmente mais uma vez, Rob Thomas terá de engavetar sua história do Cúpido.

  1. 14 abril, 2009 às 3:02 pm

    Cupid é uma série sem muita pretensão, é relaxante, é divertida…não acho que tenha que ser levada muito a sério. Como você mesmo disse é uma comédia bem sessão da tarde mesmo que por incrivel que pareça agrada bastante.
    Eu não conhecia o trabalho do Bobby Cannavale mas preciso dizer que ele está perfeito no papel do Cupido, carismático e engraçado, muito bom mesmo.

    Eu também acho que essa série não vai longe e também acho que o segundo episódio foi bem mais caído do quê o primeiro, mas ainda assim irei acompanhar a série, é bobinha mas adorável =P´

    hahaha Abraço

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